O bruxismo é um dos problemas de saúde bucal que mais acometem pessoas no mundo. Segundo dados de 2019 divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,120 bilhões de pessoas (30% da população mundial) já foram diagnosticadas por esta doença. No Brasil, 40% da população já sofreu ou sofre de bruxismo, mais ou menos 80 milhões de brasileiros.
O que é bruxismo?
Bruxismo pode ser conceituado como uma espécie de disfunção de ranger os dentes, muitas vezes de maneira inconsciente. Esse hábito pode ser causado por inúmeros motivos, principalmente psicológicos, e deve ser tratado para que não cause problemas maiores para o indivíduo.
É importante destacar que existem dois tipos distintos de bruxismo. O primeiro é o diurno, que acontece quando apertamos ou rangemos os dentes durante as tarefas do nosso cotidiano.
Este tipo de bruxismo é resultado de traumas psicológicos como estresse, ansiedade ou exposição a uma carga excessiva de agitação.
O outro caso de bruxismo é o noturno. Nesta caso, o apertamento dos dentes acontece durante as noites de sono e, segundo pesquisas, pode ser causado pela emissão de luz no rosto, alteração estranha detectada pelo tato ou algum tipo de barulho.

Se não tratados de maneira correta, o bruxismo pode ocasionar lesões sérias nos dentes como trincamento, quebra e até queda dos dentes. Essas consequências podem gerar ainda mais doenças futuras.
Por exemplo, a queda de dentes atrapalha a mastigação e, uma vez que a mastigação está irregular, a mesma pode trazer danos aos órgãos do sistema digestório pela falta de trituração da comida, o que atrapalha o processo da digestão.
Além disso, os danos nos dentes gerados pelo bruxismo podem acabar ocasionando infecções sérias nas gengivas, uma vez que a queda ou quebra dos dentes abre espaço para a proliferação de bactérias.

O bruxismo ainda pode causar dores musculares na região do maxilar e alterações na mandíbula, intituladas Alterações da Articulação Temporo Mandibular (ATM). É comum que pacientes possam desenvolver dores de cabeça e zumbido crônico.
Por ser uma disfunção inconsciente, é difícil a pessoa se diagnosticar com bruxismo. Por isso, é recomendado que a mesma mantenha visitas recorrentes ao dentista para que o profissional possa identificar esse e outros problemas na região bucal para traçar tratamentos mais assertivos.
Lembre-se de que quanto mais cedo algum problema de saúde for descoberto, mais fácil será o tratamento e maiores são as chances de ser curado. Por isso que é sempre recomendado estar sempre indo ao seu dentista, no mínimo de 6 em 6 meses.
Uma das formas de ajudar a lidar com o bruxismo é com uma espécie de aparelho que evita o contato entre os dentes, evitando que os mesmos se quebrem com o ranger. No entanto, isso é uma forma de lidar com a disfunção, não é uma cura.

Dependendo da situação de cada paciente, o bruxismo pode ser curado com acompanhamento de diversas áreas da medicina, principalmente psicólogos, já que o problema tem muitas das causas nas “distúrbios” psicológicos.
Quanto às consequências do bruxismo, existem vários procedimentos médicos que podem ser feitos para lidar com quebra ou trincamento dos dentes. Isso causa a necessidade de restaurações nos dentes, ajuste da mordida e de tratamentos ortodônticos específicos.
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